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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA - GOIÁS




GOIÁS ESPORTE CLUBE


O clube foi fundado em 6 de abril de 1943, organizado por um grupo de amigos. Para jogar a primeira partida de sua história, contra o Atlético Goianiense, utilizou camisas (verdes com listas horizontais brancas) doadas pelo América Mineiro. Só que os mineiros só puderam dar nove camisas e foi preciso completar com duas inteiras brancas.

Por mais de 20 anos, o clube permaneceu pequeno. Durante as décadas de 50 e 60, o Goiás foi chamado jocosamente pelos rivais de "Clube dos 33" – brincadeira de que seria esse o número de torcedores que o clube tinha. Além da fama de impopular o time também era considerado perdedor: foram anos, em que o único brilho vinha de do atacante Tão Segurado, que vestiu a camisa esmeraldina entre 1954 e 1961 e foi o primeiro jogador do time a ser artilheiro do Campeonato Goiano, em 1956.

Em 1966 a equipe conquistou o primeiro título no Campeonato Goiano, comandado pelo zagueiro Macalé.

Durante a década de 1970 os esmeraldinos conquistaram 4 títulos estaduais e participaram, em 73, de seu primeiro Campeonato Brasileiro. A 13ª colocação foi aceitável, mas destacada mesmo foi uma partida específica, uma das maiores da história do clube: no Pacaembu, diante do Santos, o Goiás perdia por 4 x 1 e a vitória já parecia coisa assegurada, tanto que Pelé foi substituído. Nos últimos 15 minutos, Lucinho, Matinha e principalmente Paghetti – que marcou três gols – brilharam e arrancaram um glorioso empate por 4 x 4. Quando os santistas desceram para o vestiário com cabeça baixa, Pelé, já de banho tomado, achou que era brincadeira.


Décadas de 1980 e 90

Durante os anos 1980, o Goiás já era o dono do Estado que leva o nome e uma presença constante no Brasileiro – muitas vezes tendo um papel de destaque como em 1983. A equipe que tinha Zé Teodoro na lateral-direita, Dadá Maravilha na frente e era liderada por Luvanor terminou em 5º lugar. Depois da participação destacada, o meia se transferiu para o Catania (ITA) e voltou em 1990, a tempo de comandar outra campanha ilustre, a do vice-campeonato da Copa do Brasil.

Foi por essa época que começou outra tradição: a de ser o lar de grandes artilheiros do Campeonato Brasileiro. Na edição de 1989, surgiu para o País um centroavante que passaria a ser referência de oportunismo e marketing pessoal durante as duas décadas seguintes: Túlio (que na época ainda não carregava a alcunha de "Maravilha"). Ele foi o maior goleador daquele torneio, repetindo o feito no Campeonato Brasileiro de 1991 e chamou a atenção do Sion (SUI) - a primeira das muitíssimas andanças do artilheiro. Seu substituto, no ano seguinte, foi Baltazar. O "Artilheiro de Deus" – que começou sua carreira no Atlético Goianiense - se destacou na conquista do Goiano de 1994, quando marcou 25 gols, e no vice-campeonato da Série B do Brasileirão, que levou o clube de volta à elite.

E quando usamos "elite" não é só maneira de dizer. No segundo ano de seu retorno à divisão principal, o Goiás se tornou a primeira (e por enquanto única) equipe goiana a chegar à semifinal do Brasileiro. Com um ataque imparável formado por Alex Dias (que depois se transferiria para a França),

Lúcio e Dill, em 96 os goianos só foram barrados pelo Grêmio, que se sagraria campeão. Alguns dos principais nomes daquela equipe acabaram negociados, o que resultou em duas campanhas fracas: 19º lugar em 97 e o 22º em 98, quando o clube voltou à Série B. Mas foi por pouco tempo: uma nova geração já se formava, com nomes como o atacante Fernandão. O Goiás foi campeão da segunda divisão em 1999 e voltou à Série A pela porta da frente.


Década de 2000

Na temporada do ano 2000, o atacante Dill foi artilheiro do Goiano com 29 gols e também do Brasileirão, em que marcou 20 gols na campanha da equipe rumo à 10ª posição.

Desde então, a condição de um dos melhores clubes do Brasil – e um dos que mais revelam artilheiros - não se alterou mais. Primeiro foi a quebra de recorde conseguida por Dimba em 2003. Graças à ajuda valiosa de Danilo, Grafite e Araújo, o camisa 9 marcou 31 gols naquela temporada e bateu a marca de maior número de gols numa edição do Brasileirão, que era de Edmundo (e que seria quebrada novamente por Washington, do Atlético-PR, em 2004).

Paulo Baier ainda brilha no Goiás Apesar da saída de tantos jogadores, o núcleo foi refeito e, com nomes como Paulo Baier, Rodrigo Tabata, Jadílson e Souza, os esmeraldinos comandados por Geninho terminaram o Brasileiro de 2005 em 3º lugar e conquistaram uma vaga inédita na Libertadores da América. E não só a vaga: o time passou pela primeira fase como líder e caiu nas oitavas-de-final, por causa do critério do gol fora de casa, contra o Estudiantes de La Plata (ARG). Mais um ano, mais um camisa 9 do Goiás na artilharia: em 2006, quando o clube completou a quarta temporada seguida entre os 10 primeiros do Brasil, Souza liderou a tabela com 17 gols. Coisa que já não surpreendia mais ninguém. Coisa de time grande. Coisa de quem já conquistou muito, muito mais do que 33 torcedores.

Em 2009, conquistou o Campeonato Goiano sobre o Atlético-GO e com a melhor campanha da competição. O clube foi eliminado (de forma invicta) nas oitavas-de-final da Copa do Brasil pelo Fluminense. Alegando que o jogador Everton foi escalado irregularmente nos jogos da semifinal, o Atlético-GO entrou com uma ação na justiça contra o Goiás que poderia tirar até até 12 pontos do clube esmeraldino (ou seja , perder o título do Goianão) e mais uma multa de 1 a 10 mil reais. Porém, o STJD deu ganho de causa ao Goiás que manteve o título.

Começou o Brasileiro com uma série de empates e derrotas, mas encaixou uma sequência de 6 vitórias consecutivas e terminou o 1º turno na 3ª posição. Mas o time caiu muito de rendimento na segunda metade do certame, e com uma das piores campanhas do returno fechou a principal competição nacional em 9º lugar. Na Copa Sul-Americana o Goiás foi eliminado para o Cerro Porteño (PAR) também nas oitavas e terminou a competição em 12º lugar.


Decada de 2010

Após uma campanha ruim no Campeonato Brasileiro, foi rebaixado à Série B com dois jogos de antecipação. No entanto, o time fez uma boa campanha na Copa Sulamericana, chegando a sua primeira final de uma competição internacional em vitória sobre o Palmeiras, de virada, por 2 a 1, no Pacaembu. O Goiás tinha perdido o primeiro jogo por 1 a 0, no Serra Dourada e venceu no critério do gol fora de casa. No dia primeiro de dezembro, venceu o Independiente da Argentina pelo placar de 2 a 0 no primeiro jogo da final da Copa Sulamericana. Porém na partida de volta, o time perdeu por 3 a 1 no tempo normal e foi derrotado nos pênaltis por 5 a 6(Felipe errou a cobrança), ficando assim, em segundo lugar.

Em 2011, terminou o Campeonato Brasileiro Série B em 11° lugar.

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