BRASILIENSE FUTEBOL CLUBE
O Brasiliense tem uma trajetória fulminante nos campos de futebol. Criado em 1º de agosto de 2000, o Jacaré abocanhou proezas e recordes no Distrito Federal e no Brasil. Em apenas dez anos de história, o clube-empresa de Taguatinga se tornou o mais novo finalista de uma Copa do Brasil, na campanha espetacular da sua primeira participação, em 2002, antes mesmo de seu segundo aniversário. É o primeiro e único candango a disputar uma decisão nacional de elite, depois de eliminar adversários tradicionais como o Náutico, o Fluminense e o Atlético Mineiro -- caiu apenas na final, contra o poderoso Corinthians e ainda prejudicado pela péssima arbitragem do gaúcho Carlos Eugênio Simon no duelo de ida, no Morumbi.
O Jacaré ainda é a equipe brasileira a subir mais rápido para a elite sem convite ou classificação apenas pelo campeonato estadual, mas pelos seus resultados em competições nacionais de acesso, com a arrancada da terceira divisão, então a última existente, até a primeira, em apenas quatro anos de escalada -- o Paraná Clube levou um ano a menos para fazer esse percurso, mas surgiu da fusão dos tradicionais Pinheiros e Colorado. E a ascensão meteórica do Brasiliense foi sem precedentes, com os dois títulos, tanto da Série C (2002) quanto da Série B (2004), façanha inédita e jamais repetida.
No cenário local, o clube de Taguatinga também coleciona troféus em ritmo alucinante: foram oito em apenas 12 temporadas. Depois de ganhar logo a sua primeira competição oficial, a segunda divisão candanga de 2000, o time amarelo se consolidou como o maior clube do DF no cenário atual, ao se tornar o primeiro e único a enfileirar seis conquistas, de 2004 a 2009. Maior hegemonia do futebol nacional neste período, o hexa o tornou o terceiro com mais taças no DF, atrás somente dos veteranos Gama (10) e Brasília (8), ambos fundados em 1975, portanto 25 anos mais velhos. Em 11 participações na elite, foram sete títulos, três vices e um terceiro lugar - a pior campanha.
A diferença para o recordista Gama, portanto, desabou de 10 para três títulos nos últimos oito anos. O recorde local, portanto, é mera questão de tempo para o Jacaré, o Bicho Papão do DF.
2004 – Campeão da Série B do Campeonato Brasileiro
Campanha: 19 vitórias, 9 empates e 7 derrotas. Gols pró: 57; gols contra: 33
O jogo do título
BAHIA 2 x 3 BRASILIENSE
BAHIA:
Márcio; Ari, Leonardo, Reginaldo e Bruno; Neto (William), Cícero, Rodriguinho (Luís Alberto) e Robert; Rena (Ygor) e Neto Potiguar. Técnico: Vadão
BRASILIENSE:
Donizeti, Jamur, Jairo, Durval e Possato; Deda, Pituca, Jorginho e Fabrício (Rocha); Wellington Dias e Val Baiano (Igor). Técnico: Edinho
Gols: Willian (BHA), aos 40 minutos e Wellington Dias (BSE), aos 46 minutos do 1º tempo; Fabrício (BSE), aos 22 minutos, Ygor (BHA), aos 30 minutos e Jairo (BSE), aos 33 minutos do 2º tempo
Estádio: Fonte Nova, em Salvador (BA)
Público e renda: 37.528 pagantes (R$ 292.370)
Cartões amarelos: BAHIA – Leonardo; BRASILIENSE – Deda
Cartões vermelhos: BAHIA – Luís Alberto
Campanhas na Copa do Brasil
- Retrospecto
- 9 participações
- 1 vice-campeonato (2002).
- 2 semifinais (2002 e 2007).
- 3 oitavas-de-final (2002, 2006 e 2007).
- 8 segundas fases (2002, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2011).
- 47 jogos
- 21 vitórias
- 15 empates
- 11 derrotas
- 70 gols a favor
- 55 gols contra
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