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sexta-feira, 27 de abril de 2012

HISTÓRIA - GUARANI/SP


GUARANI FUTEBOL CLUBE


Guarani Futebol Clube é uma agremiação esportiva brasileira, com sede na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. Foi fundado em 2 de abril de 1911. Seu apelido é "Bugre"; sua mascote, um índio, e suas cores são verde e branca. Atualmente disputa o Campeonato Paulista - Série A1 e o Campeonato Brasileiro - Série B.

Notabilizado por ser o primeiro e único campeão brasileiro do interior do País, o Guarani revelou jogadores de projeção mundial, como Careca, Amaral, Júlio César, Deco, Evair, Amoroso, Luisão, Mauro Silva, Neto, Luizão, Edu Dracena, Elano, João Paulo e Jonas, além de ter tido em seu elenco jogadores nacionalmente destacados, como Zenon, Edilson, Ricardo Rocha,Jorge Mendonça, Djalminha e Neneca.

A fundação da equipe foi uma iniciativa de Pompeo De Vito, Hernani Felippo Matallo e Vicente Matallo (primeiro presidente do clube). Cerca de 12 jovens se encontraram no dia 1 de abril de 1911 na Praça Carlos Gomes, quando escolheram o nome em homenagem à ópera O Guarani, obra mais conhecida do maestro e compositor clássico Carlos Gomes (baseada no romance homônimo de José de Alencar), um dos mais ilustres homens nascidos na cidade de Campinas. A data de fundação oficial foi considerada o dia seguinte, para evitar piadas em relação ao dia da mentira.

O Guarani disputou a 1ª Divisão do Campeonato Paulista da APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos) de 1927 a 1931, com ótimas participações, passando depois a disputar os Campeonatos Amadores do Interior.

Depois de um vice-campeonato em 1943, o Guarani sagrou-se Campeão do Interior em 1944, sendo em seguida o primeiro clube do interior a ser Campeão Estadual Amador, após superar os amadores da SE Palmeiras, campeões da Capital. Em 1946 foi novamente Vice do Interior. Somente em 1947 tornou-se profissional, juntamente com outros clubes do interior que passaram a ter esse direito.

Em 1948, o XV de Piracicaba foi o primeiro campeão da divisão de acesso (2ª Divisão de Profissionais). O Guarani foi o segundo clube interiorano a chegar ao campeonato principal, ao vencer o campeonato da segunda divisão de profissionais de 1949.

Em 1954, cedeu o primeiro jogador para uma Seleção Brasileira de Futebol, Fifi, que participou do Campeonato Sul-Americano Juvenil na Venezuela. Em 1956, o goleiro Paulo Martorano foi o primeiro jogador do clube a ser convocado para a Seleção Brasileira Principal, sendo reserva de Gilmar nos 5 jogos do Campeonato Sul-Americano (atual Copa América), disputado em Montevidéu, no Uruguai. Em 1963, o Guarani teve novamente atletas convocados para a Seleção principal: Tião Macalé, Oswaldo, Amauri Silva e Hilton Vaccari, que jogaram o Campeonato Sul-Americano daquele ano, na Bolívia.

Os primeiros troféus da era profissional foram os dos Torneios-Inícios dos Campeonatos Paulistas de 1953, 1954 e 1956, a Taça dos Invictos da Gazeta Esportiva em 1970, o II Troféu Folha de São Paulo, pelo tri-campeonato do interior em 72-73-74, e a Taça Almirante Heleno Nunes (referente à conquista do primeiro turno do Campeonato Paulista) em 1976.

O auge dessa evolução seria marcado pelo inédito Campeonato Nacional, conquistado em 1978 com uma equipe na qual destacavam-se Careca, Zenon, Renato e o treinador Carlos Alberto Silva. Até hoje, o Guarani é o único clube do interior do Brasil a ter conquistado o título da primeira divisão do campeonato brasileiro, tendo sido ainda vice-campeão do Torneio dos Campeões em 1982, quando perdeu a final deste torneio nacional patrocinado e organizado pela C.B.F. para o América no Maracanã por 2 a 1.

O time chegaria ainda a dois vice-campeonatos brasileiros, em 1986 (em uma final inesquecível contra o São Paulo, decidida após uma prorrogação e disputa de pênaltis) e em 1987 (contra o Sport). No ano seguinte (88) foi Vice-Campeão Paulista, sendo batido pelo Corinthians na prorrogação da 2ª partida.

O clube foi um dos 20 membros do Clube dos 13, entidade que congregou até 2011 os principais clubes de futebol do Brasil. O Guarani depois de ter passado por uma crise financeira seríssima, em 2011 chegou a estar entre os ultimos colocados no brasileiro-serie B, ficou sem pagar salários aos jogadores durante 5 meses e mesmo assim superou a crise, não caindo para a serie C. Hoje, recuperado da turbulência, montou um time forte e sagrou-se vice-campeão do Paulistão Chevrolet 2012.


Fatos históricos

O Bugre possui o recorde de público de Campinas com 52.002 pessoas, no jogo Guarani versus Flamengo, em 1982 (a capacidade divulgada naquela época era de 53 mil pessoas, diminuída para efeito de proporcionar maior conforto e segurança para os espectadores).
O Guarani também possui vantagem no chamado Derby Campineiro. São 185 partidas disputadas com 65 vitórias, 61 empates e 58 derrotas, além de um resultado desconhecido.
A revista Placar, que ao final de cada Campeonato Brasileiro concede o troféu Bola de Prata aos melhores jogadores em cada posição, já premiou atletas bugrinos em diversas ocasiões, a saber:
  • 1975: Amaral (zagueiro) e Ziza (atacante);
  • 1982: Lúcio (atacante) e Careca (atacante);
  • 1985: Edmar (artilheiro);
  • 1986: Ricardo Rocha (zagueiro) e João Paulo (atacante);
  • 1993: Djalminha (meio-de-campo);
  • 1994: Jorge Luís (zagueiro), Amoroso (atacante, artilheiro e Bola de Ouro de melhor jogador do campeonato) e Luizão (atacante).
Artilheiros do Campeonato Brasileiro com a camisa do Guarani: Edmar (1985, 20 gols) e Amoroso (1994, 19 gols).
Artilheiros do Campeonato Paulista: Jorge Mendonça (1981, 38 gols), Evair (1988, 19 gols) e Rubem[desambiguação necessária] (1990, 12 gols).
Artilheiro da Taça Libertadores da América: Miltão (1979, 6 gols).
No Campeonato Brasileiro de 1982 o ataque formado por Lúcio, Jorge Mendonça, Ernani Banana e Careca fez 63 gols em 20 jogos, estabelecendo um recorde de média de gols em Brasileiros que se mantém até hoje - 3,15 gols por partida.
Também pertence ao Guarani o recorde de vitórias consecutivas em Brasileiros: doze, estabelecido em 1978.
O time divide com Corinthians e Ceará o recorde de jogos invictos na série B do brasileiro, onze no total.
O Bugre disputou a Taça Libertadores da América em três ocasiões. Em 1979 foi terceiro colocado, em 1987 chegou à segunda fase e, em 1988, às oitavas de final. O Guarani também participou da extinta Taça Conmebol em 1995.
O Guarani mantém equipes de modalidades como taekwondo, ginástica olímpica, natação, tênis, basquete, vôlei e futebol feminino, que freqüentemente representam a cidade de Campinas nos Jogos Abertos do Interior.
Embora na prática o clube tenha sido criado em 1º de abril, os fundadores do Guarani resolveram que a agremiação só passaria a existir no dia seguinte, a fim de evitar gozações com o Dia da Mentira. Por esse motivo, ficou-se estabelecido que a data oficial de fundação do Bugre seria o dia 2 de abril de 1911 .
O estádio Brinco de Ouro da Princesa ganhou esse nome graças a uma matéria feita por João Caetano Monteiro Filho para o jornal Correio Popular, quando seu projeto ainda estava na maquete. Ao visualizar as feições circulares do então futuro estádio, o jornalista achou que ele tinha o formato de um brinco. Como a cidade de Campinas é conhecida pelo apelido de "Princesa D'Oeste", João Caetano escreveu uma matéria com a manchete Brinco de Ouro para a Princesa. A alcunha se popularizou e acabaria por se tornar o nome oficial do estádio do Guarani.
O Guarani é o único time do interior que cedeu o seu estádio Brinco de Ouro da Princesa para um jogo amistoso da Seleção Brasileira de Futebol, em 1990, onde Brasil x Bulgaria lotaram o estádio, onde ocorreu o segundo maior público (51.720 pagantes).
O Guarani é o único clube do interior que já foi campeão brasileiro: em 1978 ao vencer o Palmeiras em finais de 2 jogos.
O Bugre possui, hoje, a maior bandeira dos times do interior e a 6ª maior do Brasil, com 140x40 metros. Ela estreou no último jogo do time na série B do Campeonato Brasileiro, em 2009, retornando a elite do futebol brasileiro em 2010.
Muitos atletas que se consagraram no Bugre também se consagraram no Corinthians: Amaral (zagueiro), Zenon (meia), João Paulo, Luizão e Edmar (atacantes).

  • 1975: Amaral (zagueiro) e Ziza (atacante);
  • 1982: Lúcio (atacante) e Careca (atacante);
  • 1985: Edmar (artilheiro);
  • 1986: Ricardo Rocha (zagueiro) e João Paulo (atacante);
  • 1993: Djalminha (meio-de-campo);
  • 1994: Jorge Luís (zagueiro), Amoroso (atacante, artilheiro e Bola de Ouro de melhor jogador do campeonato) e Luizão (atacante).


>> Cronologia Ano a Ano do Guarani FC <<

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