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sexta-feira, 24 de junho de 2011

HISTÓRIA- TAQUARITINGA




CLUBE ATLÉTICO TAQUARITINGA


O Clube Atlético Taquaritinga é um clube brasileiro de futebol da cidade paulista de Taquaritinga Localizada a 333 km de São Paulo. Fundado em 17 de março de 1942, suas cores são vermelha, preta e verde. Disputa no momento a série B1 (Quarta divisão) do Campeonato Paulista.

Em 1942 o clube nascia tricolor, inspirado nas cores da bandeira da Itália, almejando promover o esporte na região, tão quanto elevar o nome da cidade no cenário futebolístico. Todavia, como à época o Brasil estava em campanha na II Guerra Mundial do lado oposto aos italianos, legalmente italianos e descendentes não podiam integrar altos escalões e fundar clubes de reunião. Assim, avisado pela Secretaria de Segurança do Estado, fora obrigado a alterar o branco original de suas cores pelo preto, talvez sinal de luto pela afronta. Surgia assim uma combinação de cores única em todo o país.

Até 1954 o clube permaneceu disputando os certames regionais do Campeonato Paulista do Interior. Em pouco tempo tornou-se um clube assíduo da Segunda Divisão de Profissionais. Em revés, do final dos anos sessenta ao início dos setenta, permaneceu licenciado, somente voltando à Terceira Divisão em 1974, e em um período de inconstância (do time e do número de divisões do campeonato estadual) chegou a frequentar a Quarta Divisão. A volta por cima iniciou-se em 1981 com o acesso à Segunda Divisão, culminando com o título estadual, deste nível, no ano seguinte. Enfim, em 1983, após 41 anos de sua fundação o clube alcançava a elite do futebol paulista.

O título conquistado da segunda divisão do Campeonato Paulista de Futebol assegurava uma vaga entre os melhores clubes do Estado na 1ª Divisão de Profissionais. Contudo, a cidade não possuía um estádio condizível com os padrões e normas requeridos para aquela competição. Aconteceu então o fato mais significativo de toda a história do clube, e talvez do município. A população se mobilizou de tal forma, que em três meses, algo que estava fora do alcance e impedindo a realização de um sonho, enfim concretizou-se tornando o desejo dos cidadãos possível. O mutirão ergueu para a Prefeitura o Estádio Adail Nunes da Silva - no coração de todos os Cateanos, Taquarão.

O jogo amistoso de inauguração contou com um visitante ilustre, o Cruzeiro de Minas Gerais. Casa cheia, a partida ficou gravada para sempre na alma do povo taquaritinguense e na placa honorífica estampada na entrada do Estádio até os dias de hoje.

Estreando na Primeira Divisão de Profissionais, o CAT não decepcionou. Em sua chave, o Grupo B, terminou a primeira fase na terceira colocação, com uma campanha de 34 pontos em 38 jogos realizados, sendo estes 11 vitórias, 12 empates e 15 derrotas; 31 gols marcados, 42 sofridos, por pouco, assim, não se classificando para à próxima fase.

Na classificação final, terminou em 12º, entre 20 times, mas seu maior feito foi a vitória, em casa, em um Taquarão com 19.194 pessoas, de 2 x 0 sobre o Corinthians de Zenon e Ataliba no dia 10 de julho de 1983, com gols de Edvaldo - aos 12 do 1º Tempo - e Carlinhos Maracanã - aos 48 do 2º Tempo. A cidade parou com a comemoração de tamanho feito.

Na temporada seguinte, os ganhos não foram tão meritosos, ainda sim, dígnos. Todo modo, a campanha fraca de 26 pontos conquistados em 38 jogos disputados; 7 vitórias, 12 empates, 19 derrotas; 29 gols a favor, e 52 contra, num saldo negativo de 23, rebaixou o time de volta à divisão de acesso do futebol paulista. Seria o fim de um sonho?

De volta a divisão menor do estado, o clube permaneceu na luta em busca ao regresso na divisão de honra de 1985 até 1992, por vezes sendo eliminado na fase inicial da disputa, outras avançando, mas tropeçando nos momentos decisivos.

Desde 1990 a Federação Paulista de Futebol vinha reorganizando suas competições, diminuindo o número de clubes da Primeira Divisão, ou melhor, os redestribuindo em dois grupos, os chamados Grupo verde e Grupo amarelo em 1991 e 1992. Tal divisão "favoreceu" inúmeros clubes, pois tornava a divisão principal mais próxima de suas realidades. Todavia, no grupo dos clubes menores, o Grupo amarelo, que curiosamente, em 1991 contou com o São Paulo Futebol Clube, que nos anos posteriores viria a se tornar um potência mundial. Por um pequeno espaço de tempo que o time que foi campeão do mundo não jogou na grama do Taquarão.

O CAT, assim, com o título da Divisão Intermediária de 1992, como era então chamada, mas de fato era a 2ª Divisão, novamente alcançara o posto máximo do futebol de São Paulo em 1993. O campeonato foi dividido em dois grupos, chamados Grupo A e Grupo B, o CAT estava no Grupo B.

Mas a alegria durou pouco, mesmo terminando o campeonato de 1993 do Grupo B em uma posição intermediária (no geral, contando grupos A e B, foi o 23º entre 30 clubes), o clube foi rebaixado, junto de outros 13 para a segunda divisão de 1994 que aí sim se chamava Série A2, por causa do novo remanejamento da FPF, transformando efetivamente a Série A2 em uma divisão de acesso. As séries A1, A2, e A3, começaram efetivamente em 1994.

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