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sábado, 17 de janeiro de 2015

HISTÓRIA - RIVER

 RIVER ATLÉTICO CLUBE



O River Atlético Clube é um clube brasileiro de futebol profissional, sediado na cidade de Teresina, no Estado do Piauí. Fundado em 1946, é o clube que mais vezes conquistou o Campeonato Piauiense de Futebol Profissional, somando um total de 27 títulos.


A fundação

O dia 1º de março de 1946 é considerado pelo River a data oficial de fundação do clube. Um grupo de estudantes do “Ginásio Leão XIII”, à época dirigido pelo professor Antilhon Ribeiro Soares, se reuniu, para tratar da fundação de uma sociedade desportiva que futuramente tomaria o nome de River Atlético Clube.

Todavia, o projeto não foi posto em prática, haja vista que não ocorreu a sua legalização nos órgãos desportivos competentes. Além disso, também não existe registro de qualquer atividade nos anos de 1946 e 1947.

O primeiro registro histórico do River data de 15 de fevereiro de 1948. Nesse dia foi disputado o primeiro jogo do time, que atuou contra o Amarantino. O primeiro gol do River foi marcado, nesse jogo, por Antônio Freire (Freirinho). O jogo foi realizado na cidade de Amarante-PI e o River ganhou por 4×3.

Quase um mês depois, em 12 de março de 1948, houve a chamada ‘reogarnização’ do clube, liderada por Afrânio Messias Alves Nunes (Presidente mais vitorioso do River, com a conquista de 11 títulos). Em 15 de março de 1948, o clube teresinense já havia sido registrado na Federação Piauiense de Desportos. E no mesmo ano, disputou o campeonato da temporada, do qual sagrou-se campeão.

Em 1967 o River Atlético Clube inaugurou a sua sede própria, no Bairro dos Noivos, área nobre da Capital Piauiense. O presidente Afrânio Nunes, mais uma vez, foi o mentor do projeto da sede social do clube.

(Time nos anos de Gloria)


Campeão do Centenário

O ano de 1952 era considerado o centenário de Teresina e foi marcado por um torneio que reuniu os times do River e Botafogo (ambos de Teresina), Comercial (de Campo Maior), Ferroviário (de Parnaíba) e Sampaio Corrêa (do Maranhão). Neste torneio comemorativo, o River conquistou o titulo ao vencer o Botafogo por 3-2.


Quebra de Jejum

Em 1973, o River estava há 10 anos sem ganhar um título piauiense. Naquele ano, o presidente Afrânio Nunes montou um time mais forte que o Flamengo e Tiradentes, que estavam no auge na época.

A decisão foi em uma quarta-feira à noite, no Estádio Lindolfo Monteiro. A final foi entre River e Tiradentes, que terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A decisão foi para as grandes penalidades e na quinta cobrança Derivaldo marcou o gol que deu titulo ao River. A torcida invadiu o campo e arrancou as traves e levou para sede.

Os jogadores do time campeão foram: Nilson, Bruno, Nelson, Osíris e Luizinho; Gerson Andreoti, Chubinho e Derivaldo; Botelho, Cesar e Batistinha. Por todas as adversidades daquele ano, esse foi considerado o maior time do River de todos os tempos.

Em 1977, foi realizado o maior Campeonato Piauiense de todos os tempos, quebrando recorde de público e renda, levando 100 mil pessoas ao Albertão. Na terceira foram 40 mil e o clássico terminou empatado em 2-2. O gol do título foi marcado por Derivaldo.

(Time Campeão Piauiense de 2014)


Copa do Brasil 2008

Com o Albertão interditado, os dois representes piauienses, o Barras e o River, tiveram que escolher outros mandos para realizar suas partidas. O Barras encarou o Corinthians, que se encontrava na Série B, em Brasília. Em função da diferença técnica das duas equipes, o time paulista goleou sem dificuldades por 6 a 0. Restava o River.

Na primeira fase encontrou o Jaguaré, do Espírito Santo. Na partida de ida, fora de casa, perdeu por 3 a 2 com o gol da vitória do time adversário marcado aos 50′ do segundo tempo pelo jogador Diogo. Os gols riverinos foram marcados por Jorginho e Kuriri. Na partida de volta, no Estádio Tibério Nunes, em Floriano, o River despachou a equipe do Jaguaré pelo placar de 2 a 0 (4 a 3 para o River no placar agregado), com gols de Maurício Pantera e Kuriri, ambos no segundo tempo.

Na segunda fase o River fez um grande duelo com o Botafogo. Naquela época o time carioca possuía bons jogadores como o goleiro uruguaio Castillo, o lateral direito Alessandro, os volantes Diguinho e Túlio, o meia Lúcio Flávio e os atacantes Jorge Henrique e Wellington Paulista. Cuca era o técnico do time.

Mesmo com grandes jogadores, o time treinado até então por Luís Carlos Winck não se intimidou. O mando de campo era na cidade maranhense de Bacabal, mas parecia casa do Botafogo, já que com 12 mil presentes apenas 1.500 eram riverinos.

Aos 16 minutos do primeiro tempo, Alex Mineiro cobra falta a favor do River. Um chute forte faz a bola quicar em frente ao goleiro Castillo matando o goleiro uruguaio. Já aos 26 minutos Jorge Henrique toca para Wellington Paulista que manda um pombo sem asas de fora da área, sem chances para o goleiro Fábio. 1 a 1.

Já no segundo tempo, aos cinco minutos Luciano toca para Kemerson, que chuta forte no canto esquerdo. O Botafogo ainda pressionou o River, mas o time piauiense venceu heroicamente e levou a pequena vantagem para o segundo jogo, no Rio.

No jogo da volta, o Engenhão ficou lotado e a pressão da torcida adversária foi enorme, e o time não conseguiu segurar o resultado. Derrota por 2 a 0, gols do atacante André Lima no primeiro tempo, e do atacante Wellington Paulista no segundo tempo. 3 a 2 no placar agregado para o Botafogo, o que não apaga a boa campanha do maior piauiense nessa edição da Copa do Brasil.


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