Com um elenco fabuloso, a Seleção Brasileira enfim obteve o título de campeão mundial na Copa de 1958, após este lhe escapar em edições anteriores, e viu Pelé e Garrincha despontarem como grandes craques do futebol em todos os tempos.
A equipe dirigida pelo técnico Vicente Feola fez uma boa campanha na fase de grupos, como duas vitórias e um empate. O Brasil ficou no Grupo 4, ao lado de Áustria, Inglaterra e União Soviética. Na estréia, uma vitória por 3 a 0 sobre os austríacos. Na partida seguinte, contra os ingleses, apenas um empate em 0 a 0. Como não havia substituição durante os jogos, Vavá entrou no time titular no lugar de Dida. Devido à má apresentação da equipe, o treinador decidiu para o terceiro jogo substituir Joel, Mazzola e Dino Sani por Garrincha, Pelé e Zito. Assim, na última rodada, os brasileiros venceram os soviéticos por 2 a 0 e garantiram a classificação à próxima fase em primeiro lugar na chave.
Nas quartas-de-final, com Mazzola no lugar de Vavá, o Brasil teve dificuldades para eliminar o País de Gales por 1 a 0, com um gol antológico de Pelé. Nas semifinais, os brasileiros (com Vavá de volta) mostraram um grande futebol diante da Seleção Francesa de Futebol (que contava com o artilheiro da competição Just Fontaine) e venceram o rival por 5 a 2. Na final, diante dos donos da casa, outra grande apresentação. Apesar dos suecos até começaram bem, abrindo o placar, o Brasil mostrou tranqüilidade e repetiu o placar diante dos franceses 5 a 2, a maior goleada de uma seleção em uma final de Copa do Mundo. A única novidade no time para a final foi a entrada de Djalma Santos no lugar de De Sordi.
A escalação da equipe para a final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Pelé, Vavá e Zagallo.
A Seleção ficou na região de Valparaíso, na Ciudad del Sol, nos chalés da pousada de férias El Retiro. No dia 24 de maio, o Brasil realizou um amistoso contra o clube chileno Wanderers. O primeiro tempo era destinado ao titulares, que venceram por 2x1, e o segundo aos reservas, que perderam de 1x0. No dia 27 o último amistoso, contra um time local, o Everton, goleando de 9x1. Na manhã de 30 de Maio, houve a missa na concentração. Nela cada jogador recebeu uma medalha com uma mensagem do papa João XXIII: "Ficarei rezando para que o Brasil consiga repetir o feito de 1958". As 15h daquele dia o Brasil estreava na Copa do Mundo.
A equipe titular na final seguiu o esquema 4-2-4, com: Gilmar, Djalma Santos, Mauro, Zózimo e Nilton Santos; Zito e Didi; Amarildo, Garrincha, Vavá e Zagallo.
A seleção brasileira de Carlos Alberto, Tostão, Gérson, Rivelino, Pelé e muitos outros, não deu chance aos adversários atingindo seis vitórias em seis partidas. Na estréia, um susto: Petrás faz 1 a 0 para a Checoslováquia e comemora com o sinal da cruz. Jairzinho lhe roubaria a comemoração que se tornaria marca registrada do Brasil neste mundial. O Brasil virou e bateu os checoslovacos por 4 a 1 — gols de Rivelino, Pelé (2) e Jairzinho. Neste jogo Pelé tenta pela primeira vez na história do futebol um gol do meio de campo para o desespero do goleiro tcheco Ivo Viktor, que por muito pouco não toma um gol antológico do "Rei".
Em seguida, um dos grandes jogos da Copa. Os campeões de 1958 e 1962 venceram a Inglaterra, campeã da Copa de 1966, por 1 a 0, gol de Jair. O destaque foi a atuação do goleiro inglês, Gordon Banks, que defendeu uma cabeçada de Pelé, num lance antológico considerado a maior defesa do Século XX. Essa partida, aliás, é considerada uma das mais emocionantes de todas as Copas. O gol brasileiro saiu de uma jogada individual de Tostão pela esquerda do ataque. Ele se livrou de três ingleses e tocou para Pelé, que só rolou para o "Furacão da Copa" soltar um forte chute.
Depois, 3 a 2 na Romênia (marcaram Pelé (2) e Jair), assegurando o primeiro lugar na chave. Por pouco, o placar não foi mais elástico: o goleiro romeno Radulescu falhou na devolução da bola e ela foi direto aos pés de Pelé, que emendou de primeira, mas o goleiro, desta vez, estava atento. Nas quartas-de-final, o Brasil ganhou do Peru, treinado por Didi, por 4 a 2 — Tostão foi o destaque do jogo, marcando dois gols; Jair e Rivelino completaram.
Nas semifinais, duas guerras: Itália vence a Alemanha Ocidental por 4 a 3 numa epopéia sensacional decidida só na prorrogação; e o Brasil bate o Uruguai por 3 a 1 num jogo violento, em que o Uruguai, fazendo marcação cerrada, impedia as jogadas de ataque do Brasil e ainda inaugurou o placar. Foi preciso uma mudança tática, permitindo o avanço do volante Clodoaldo, que empatou o jogo. No segundo tempo, Jair e Rivelino — numa jogada de pura raça — acabaram de enterrar os campeões das Copas de 1930 e 1950. Neste jogo um novo momento mágico de Pelé. Lançado, ele dá um drible de corpo no goleiro uruguaio Ladislao Mazurkiewicz, sem tocar na bola e lhe aplica o "drible da vaca", chuta e a bola, caprichosamente, vai para fora.
No último jogo, brasileiros e italianos decidiriam quem ficaria definitivamente com a Jules Rimet.
O Brasil venceu a Itália por 4 a 1 e o estádio Azteca foi invadido pela torcida. Pelé chegou até a ganhar uma placa no estádio, que afirmava que o jogador é "um exemplo para a juventude do mundo". O super time do Brasil passou para a história como a melhor seleção de todos os tempos. Zagallo, o treinador, consagrou-se como o primeiro campeão mundial como jogador (58, 62) e como técnico (70). A seleção canarinho tinha como titulares: Félix (Fluminense), Carlos Alberto Torres (Santos), Brito (Flamengo), Piazza (Cruzeiro) e Everaldo (Grêmio); Gérson (São Paulo) e Clodoaldo (Santos); Pelé (Santos), Jairzinho (Botafogo), Tostão (Cruzeiro) e Rivelino (Corinthians). Pelé conseguiu sua terceira copa como jogador, um recorde até hoje. Marcaram na final: Pelé, Jairzinho, Gérson e Carlos Alberto Torres numa bomba, aos 42 minutos do segundo tempo, que deu início à festa do terceiro mundial ganho.
Brasil três vezes campeão mundial de futebol. A Julies Rimet era brasileira para sempre. Uma vitória incontestável numa campanha perfeita e tão genial que até os gols que o craque dos craques, Pelé, não fez entraram para a história. Anos depois a Jules Rimet foi roubada e derretida no Rio de Janeiro. A Alemanha Ocidental ficou em terceiro lugar e o Uruguai em quarto.
A edição de 1994 da Copa do Mundo marcou a décima quinta participação da Seleção Brasileira de Futebol nessa competição. Era o único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA, fato que persiste até a última edição realizada da Copa, em 2010..
O Brasil, liderado por Romário, dirigido pela dupla Parreira e Zagallo, foi para a Copa desacreditado pela difícil campanha nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Branco firmou-se como um dos principais jogadores da equipe. O gol da vitória na partida contra a Holanda foi uma combinação da força e precisão de seu chute bem como excelente comunicação entre os jogadores da equipe.
* A Grande Final: Brasil 0 x 0 (3-2 nos Pênaltis) Itália
* 17 de Julho de 1994, Pasadena, EUA - Público: 94.394
* Para o Brasil bateram: Márcio Santos, Romário, Branco e Dunga. O primeiro teve seu pênalti defendido por Gianluca Pagliuca e os outros três marcaram.
* Para a Itália bateram: Franco Baresi, Demetrio Albertini, Alberigo Evani, Daniele Massaro e Roberto Baggio. O primeiro chutou para fora, o segundo e o terceiro marcaram, o quarto teve seu pênalti defendido por Taffarel e Baggio chutou para fora.
A edição de 2002 da Copa do Mundo marcou a décima sétima participação da Seleção Brasileira de Futebol na competição. O país manteve a situação de único país a participar de todas as edições do torneio da FIFA e conquistou o pentacampeonato do torneio ao vencer a Alemanha na final por 2x0, em Yokohama.
* O pentacampeonato:
Painel do penta, loja da Nike, Londres.
A Seleção Brasileira teve problemas para se classificar para a Copa do Mundo de 2002. O primeiro deles foram as constantes trocas de técnicos (Vanderlei Luxemburgo, Candinho, Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari). O pouco tempo para treinos atrapalhou a campanha. Outra vez a Seleção não era vista como favorita, mas acabou surpreendendo bastante.
Cafu o capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo 2002.
Na Copa do Mundo de 2002, Ronaldo foi novamente convocado, apesar das dúvidas se realmente tinha condições de jogar, pois estava parado há praticamente dois anos, por problemas de contusão. Porém, na Copa, teve grandes atuações. O Brasil, que eliminou as seleções da Bélgica, Inglaterra, Turquia e Alemanha, esta última na final, acabou tendo Ronaldo como o artilheiro, com oito gols, sendo assim um dos grandes nomes da conquista juntamente com Rivaldo, tendo assim conquistado o quinto título para a seleção brasileira, vencendo todas as partidas do mundial de 2002 e mantendo sua hegemonia.
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